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Mostrando postagens de julho, 2022

O machismo na sociedade e como ele se apresenta no cotidiano das redes sociais

Algumas pessoas insistem em minimizar o peso do machismo em nossa sociedade, para alguns, tudo não passa de  "Mi-mi-mi" ou apenas exagero de mulheres que querem lacrar.   Será mesmo que toda reação ao machismo estrutural é apenas exagero de algumas mulheres e queixas sem fundamentos por parte de uma pequena parcela de um grupo feminista e lacrador?  Dados do Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE) de 2018 confirma que 30,4% dos homicídios Femininos ocorreram no domicílio da vítima. Para os homens, essa proporção é de 11,2%.  O Brasil está em quinto lugar no ranking de homicídio de mulheres, mas a violência contra a mulher não se trata somente de homicídio, apresenta outras formas, mulheres brasileiras convivem diariamente com outras formas de violência por motivo de gênero: assédio, estupro, exploraçao sexual, violência psicológica, perseguição e até tortura.  Somente esses dados já confirmam o machismo enraizado no País. Entretanto, eu gostaria de falar sobre

Submissão Feminina

  Tenho observado uma onda de mulheres falando sobre a submissão ao homem e levantar a bandeira contra o Feminismo e o Movimento de empoderamento da mulher,  querendo a volta dos bons costumes e dos bons tempos. Agora, eu te pergunto: Bons tempos para quem?  Para a mulher é que não é. A história e as estatísticas estão aí para provar que submissão feminina nos relacionamentos amorosos nunca foi bom ou vantagem para nenhuma mulher. Segundo o dicionário, submissão é:  substantivo feminino 1 . condição em que se é obrigado a obedecer; sujeição, subordinação. 2 . disposição para obedecer, para aceitar uma situação de subordinação; docilidade, obediência, subalternidade. Por séculos, mulheres foram submissas e tratadas como inferiores e a herança deixada por essa submissão são as estatísticas alarmantes de toda forma de violência contra a mulher: assédio, estupros, agressões físicas e psicológicas, negação de igualdade de direitos e em casos extremos, até a morte. Fico muito preocupada e en

Não se rebaixe para caber no mundo de um homem

  Outro dia, passeando em minhas Redes Sociais, eu vi um vídeo onde que falava sobre o fato de mulheres bem sucedidas estarem solteiras porque quando elas atingem certo patamar, elas vão querer homens que estejam na mesma posição delas e, ao contrário, os homens que estão no patamar delas, tendem a preferir mulheres mais jovens e que não estão no mesmo nível. A princípio, concordei com esse pensamento. De fato, há coerência. Entretanto, se a gente for avaliar mais a fundo e se for questionar qual o objetivo desse tipo de postagem, fica claro que essa mentalidade diz mais sobre o homem, embora o vídeo tenta chamar a atenção para o comportamento feminino. Porque, quando se diz que homens preferem mulheres que estão abaixo do seu nível, que ainda não conquistaram a mesma posição deles, isso significa que homens tendem a preferir mulheres inferiores e isso pode ser um indício de masculidade frágil, pois só confirma que homens não querem mulheres que possa ofusca-los. Por outro lado, quando

Por que é importante ter um projeto de vida

Viver é uma jornada que precisa de propósito, sentido e significado. Quando você chegar ao fim dessa jornada, o que fará com que você se sinta realizado, satisfeita e com sentimento de dever cumprido?  Viver não pode e não deve ser só dormir, acordar, trabalhar e pagar as contas, como seres espirituais vivendo uma realidade terrena, nossa existência na terra precisa ter mais sentido.  Seres humanos precisam atender a uma escala de necessidades para se sentirem verdadeiramente plenos e felizes: as primeiras necessidades são as biológicas  como comer, dormir, ter relações sexuais, ou seja, necessidades vitais. Depois temos as necessidades de se sentir seguro, com trabalho, estabilidade etc. Em terceiro lugar, seres humanos tem necessidades sociais, ou seja, de ter relacionamentos sociais, conviver com outros seres humanos. Em seguida, temos a necessidade de estima, ou seja, a necessidade de se sentir dignos e respeitados por si e pelos outros. Por fim, quando satisfeitas todas as necessi

Quando nossos Direitos se viraram contra nós: Emancipação Feminina

  Mulheres de hoje têm direito ao voto e participar ativamente da vida política. Temos direito de escolhas, podemos estudar, trabalhar, casar ou não casar, ser ou não ser mães. Enfim, a tão sonhada emancipação. Entretanta, movimentos contrários e a própria cultura machista tem tornado as conquistas femininas um desafio e uma longa jornada de superação, exaustão e até mesmo solidão. Parece que existe todo um movimento que tenta punir as mulheres por suas conquistas, se você nunca parou para pensar sobre isso, observe:  Quando uma mulher trabalha e ainda é mãe, ela nunca pode reclamar que está exausta com tantas tarefas, que já vão dizer: Vocês não lutaram por isso!? Não queriam ter "direitos"?. Nem sempre esssa frase vai ser verbal, muitas vezes virá disfarçada, camuflada, mas sim, a ideia é sempre a mesma, julgar a mulher, fazer com que se sinta culpada pelas suas conquistas.  Atualmente há um grande número de mulheres que são mães solos, trabalham e cuidam de seus filhos, qu